sábado, 16 de novembro de 2013

História Biblica: Josias renova aliança

JOSIAS RENOVA A ALIANÇA


Base Bíblica: 2 Reis 22.1-23.25

Objetivo da Lição:
Ensinar que devemos aprender a seguir os ensinamentos de livro de Deus

Versículo para decorar:
2 Reis 22.2 “Fez ele o que era reto perante o Senhor, andou em todo o caminho de seu pai Davi e não se desviou nem para a direta nem para a esquerda”.

Ponto de contato:
Você tem ouvido muitas palavras hoje? Você lembra todas que ouviu? Claro que não! Mas, algumas são mais importantes do que outras e nós devemos escutar bem estas palavras, lembrar bem delas e depois agir de acordo com estas.
Nossa lição e hoje é sobre um rei que fez exatamente isto.

História Bíblica:
Este rei subiu ao trono quando tinha apenas oito anos de idade e durante toda a sua vida fez o que era agradável a Deus.
O povo hebreu já não adorava a Deus, mas ídolos feitos de pedra e de madeira.
A casa de Deus, o lindo templo, já não era tão bonita. Quando o povo começou a adorar ídolos, deixou de cuidar da casa do Senhor. As paredes estavam sujas e maltratadas; o assoalho estava despregando e a magnífica mobília toda riscada e quebrada. Tudo estava sujo e empoeirado. Mas ninguém se incomodava, ninguém exceto o rei – o rei Josias, que decidiu fazer alguma coisa.
− Vai ao templo – disse ele a Safa, o escriba. – diga a Hilquias, o sumo sacerdote – que conte a prata que o povo deu e com ela pague os carpinteiros e demais operários para que reparem o templo, que compre pedra, madeira, tudo quanto for necessário.

Hilquias, o sacerdote, tinha alguma coisa interessante para contar a Safa:
− Vê o que encontrei no templo – disse ele – É o Livro de Deus. Safa tomou o pergaminho e olhou para ele como alguma coisa que não via há muito tempo. E leu uma parte dele.
− Eu preciso mostrar isso ao rei – disse ele, correndo para o palácio.
− Aqui está o que Hilquias achou no templo – e a seguir começou a ler o pergaminho para o rei.
À medida que Safa lia, o rei começou a ficar triste, preocupado.
− Sim, aquilo era a palavra de Deus – murmurava ele e imediatamente rasgou as suas vestes para mostrar que estava muito triste, infeliz e assustado.
− O povo está adorando ‘dolos de pedra e de madeira e se esquece de Deus – dizia o rei – Muitas outras coisas erradas estão acontecendo. Como Deus devia estar zangado com seu povo.
Imediatamente enviou Hilquias a Hulda, profetiza que transmitia ao povo à vontade de Deus.
Hulda enviou este recado:
− Dize ao homem que te mandou, que Deus prometeu castigar o povo desobediente, mas que o Senhor ouviu a oração do rei e que o abençoará durante todos os dias da sua vida.
Quando o rei ouviu a mensagem da profetiza, reuniu o povo e, ficando de pé, numa das grandes colunas do templo, leu a todos as palavras do livro que fora encontrado.
Ao terminar, o rei disse:
− Eu prometo guardar todas as leis de Deus escritas neste livro, para nós. O povo prometeu o mesmo.
Mas isso não foi tudo. O rei ordenou que todos os ídolos dentro do seu reino fossem queimados, porque desejava que seu povo adorasse somente a Deus único e verdadeiro.
Depois o rei Josias ordenou que todo o povo comemorasse a Festa da Páscoa em honra do Eterno, o Deus deles, conforme estava escrito no livro de Deus. Desde a época em que os juízes governavam o país, nunca havia sido feita uma festa como essa, por nenhum dos reis de Israel ou de Judá.
Josias foi um bom rei porque obedeceu as leis de Deus, de todo o seu coração.
Ele sabia o quanto era importante obedecer as Escrituras. Ele deixou um bom exemplo para o seu povo.



Algumas palavras são importantes porque elas nos ajudam a lembrar coisas importantes. As palavras mais importantes são as palavras de Deus. Elas são palavras que devemos escutar, lembrar e obedecer.
Josias estava com vergonha porque Judá não tinha obedecido às palavras de Deus. Mas não só ficou vergonha. Ele mudou das coisas lendo as palavras de Deus ao povo e ajudando-o a obedecer ao Senhor. Depois ele ajudou o povo a viver vidas como Deus queria. Nós precisamos ouvir as palavras de Deus para nossas vidas e agir, obedecendo, como Josias.

Perguntas:
1. Quantos anos Josias tinha quando virou rei?
2. O que Josias resolveu fazer?
3. O que o sumo sacerdote achou?
4. O que Josias fez com o livro?
5. O que foi tirado do templo?
6. O que povo celebrou?
7. Quanto tempo tinha passado desde a última festa de Páscoa?

(figuras disponíveis em: http://sementinhakids.wordpress.com)








Deus quer uma aliança com você!


Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei uma aliança nova 

com a casa de Israel e com a casa de Judá. 

Jeremias 31:31





Você enxerga Deus como alguém distante?
Ele está bem perto e quer uma aliança com você!!!
Mas, o que é aliança?
Inicialmente é importante explicar isto às crianças: aliança é um acordo, um pacto entre pessoas.
Neste acordo algumas coisas são combinadas e devem ser seguidas.
Deus sempre quis fazer um acordo com a humanidade pra ficar bem próximo dela, mas nem sempre o homem desejou isto também e é sobre isso que iremos falar!

Para esta mensagem você vai precisar de 5 arcos simulando as diferentes 5 alianças que Deus fez com o homem (um todo verde, outro nas cores do arco-íris, um azul, um cheinho de palavras e um vermelho)

1) ADÃO: A PRIMEIRA ALIANÇA 
Apresente o arco todo verde.
Converse com as crianças sobre o que a cor verde lembra. Muitos falarão "esperança", vá estimulando a conversa até que cheguem ao verde da natureza. Isso mesmo, a primeira aliança, aquela feita num jardim muito bonito. Conte em várias palavras a história da criação.
Deus criou o homem para ser feliz.
Deus exige obediência do homem, assim como em qualquer aliança.
O homem quebra a aliança com Deus (neste momento, rasgue o arco verde que está em suas mãos).
Mas Deus não desistiu do homem e não desiste de você!

2) NOÉ: UMA ALIANÇA LONGE! FORA DO HOMEM
Apresente um arco todo colorido com as cores do arco-íris.
Perguntar os que as cores lembram, rapidamente as crianças responderão.
Conte, também rapidamente um pouquinho da história de Noé e da aliança que deus fez com ele, salvando-o com sua família.
Com o sinal no Céu, Deus lembrava-se do homem, que não mais o destruiria por um dilúvio.
Deus nos dá sinais para nos lembrarmos Dele, Ele não se esquece de nós.
Mas, de novo, o homem se esquece de Deus (rasgue o arco colorido)
Mas Deus não desistiu do homem e não desiste de você!

3) ABRAÃO: A ALIANÇA CHEGA NO CORPO DO HOMEM
Apresente um arco todo azul.
Na sociedade em que vivemos, qual a cor representa as meninas? E os meninos?
Pois é. Este arco é azul porque esta aliança era representada por uma marca no corpo dos meninos.
Quem fizesse parte do povo de deus teria uma marca.
Quem sabe seu corpo também já foi marcado: você recebeu uma cura, o coração disparou, mas Deus ainda está do lado de fora.
O homem  também quebra esta aliança (rasgue o arco azul).
Mas Deus não desistiu do homem e não desiste de você!

4) MOISÉS: UMA ALIANÇA QUE CHEGA NA MENTE.
Apresente um arco com muitas palavras coladas.
Esta aliança representa a LEI.
O povo precisava de santidade, de regras para viver.
Mas, as regras sem o entendimento real e o amor verdadeiro, ainda deixavam o homem afastado de Deus
E mais uma aliança é quebrada (rasgue o arco)
Mas Deus não desistiu do homem e não desiste de você!

5) JESUS: A NOVA ALIANÇA
Era preciso que algo tocasse o coração do homem.
Adão, Noé, Abraão e Moisés foram muito importantes e abençoados. mas era preciso alguém mais poderoso nesta nova aliança. esta nova aliança não dependia mais do homem.
Apresente um arco vermelho. O que é vermelho? Isso mesmo! O sangue de Jesus.
Deus nunca desistiu do homem e nem de você,por isso enviou seu filho Jesus a nós!
Apresente o plano da salvação e faça o apelo.



domingo, 24 de fevereiro de 2013

O SACO DE CARVÃO













              O saco de carvão

O pequeno Zeca entra em casa, batendo os pés no assoalho com força. Seus pai, que estava indo para o quintal  fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo, chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha   desconfiado . Antes que seu pai dissesse alguma   coisa , fala irritado:
- Pai,  estou com muita raiva. O Juca não devia ter feito isso comigo. Desejo tudo de ruim pra ele, quero matar esse cara.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
O Juca me humilhou na frente dos meus amigos e ainda por cima colocou  eles contra mim! Não aceito isso!
- Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faça de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amigo Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa.
O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho, como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e lhe fala com carinho:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.
Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não sujou; mas, olhe só para você! O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por isso, antes que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, saibamos que a mágoa e o rancor e outros sentimentos ruins ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações; elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter; ele decidirá o seu destino.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

FILHOS SÃO COMO NAVIOS


FILHOS SÃO COMO NAVIOS



Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.Assim são os FILHOS.Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras.Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um:A CAPACIDADE DE SER FELIZ.Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras.Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que
QUEM AMA EDUCA.

A história de ABUBAQUER


A história de ABUBAQUER



DEUS FEZ EXISTIR O QUE NÃO EXISTE

VERSÍCULO BÍBLICO PARA MEMORIZAÇÃO:
“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e,
 fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto;
 e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” Mateus 6:6

INTRODUÇÃO

Tudo aconteceu na época da 2ª Guerra Mundial.
 Exércitos inimigos invadiam as aldeias na Índia.
 Casas eram destruídas, pessoas morriam e 
famílias inteiras ficavam separadas.
Abubaquer era filho único, amava seus pais.
 Ele não queria imaginar que essa tragédia pudesse
 acontecer a ele. Ficar longe do pai? Nem pensar!

Todos os dias Abubaquer chegava da escola, almoçava com a mamãe,
 fazia o seu dever de casa e passava o resto da tarde na mercearia do pai.
 O pai vendia pão, leite, frutas, cereais, brinquedos feitos em
 madeira e pipas. Abubaquer ajudava o pai nas vendas.
 Ele ficava ansioso, olhando para o relógio, pois às 17 horas 
em ponto, o pai fechava a mercearia e os dois subiam 
uma montanha para soltar pipa. Abubaquer ficava tão feliz,
 ficar bem pertinho do papai era tudo o que ele queria.


Em certas ocasiões, o papai dizia:
— Hoje não vai dar para brincar, soltar pipa. Eu tenho que pintar a cerca.”
Abubaquer dizia:
— Não tem importância, papai, eu só quero ficar pertinho de você,
 eu posso até mesmo lhe ajudar!
Estar bem junto do papai era tudo o que Abubaquer queria.

Num certo dia, porém, Abubaquer almoçava com a mamãe,
 o pai estava saindo para ir à mercearia, quando 
ouviram os gritos dos vizinhos:
— Fujam! Fujam! Soldados inimigos estão aí! Fujam!



Era tarde demais! O papai foi capturado. Um soldado enorme 
o agarrou e o levou. Abubaquer e a mamãe conseguiram 
fugir junto com outros vizinhos. Correram muito,
 foram o mais rápido que puderam...

O tempo passava lentamente. A mamãe conseguiu se estabelecer 
em uma nova aldeia. Ela conseguiu trabalho,
 conseguiu uma casinha para morar, uma nova escola para Abubaquer.
 Mas ele não queria reagir, não comia, 
não brincava com os novos amigos, não queria ir à escola...



Habubaquer só pensava no papai e no dia me que pudesse encontrá-lo novamente.
A mãe de Abubaquer estava muito preocupada, ela dizia:
— Abubaquer, você precisa reagir, sair dessa tristeza. 
Comer, brincar, ir à escola. Quem sabe, um dia, a gente encontra o papai.
— A mamãe tem razão! Eu preciso reagir! – pensou Abubaquer.
Ele decidiu ir à escola. Quando voltou, enquanto
 passava diante de uma casa, Abubaquer percebeu
 que algumas crianças estavam de joelhos, com as mãos postas, 
conversando com alguém. Elas estavam de olhos fechados e
 Abubaquer não entendia com quem elas falavam, 
pois ele não via ninguém por perto. Ele ficou muito curioso,
 queria saber com quem as crianças falavam! Abubaquer esperou.
 Quando um dos meninos saiu, Abubaquer perguntou:
— Ei, amigo! Com quem vocês estavam falando,
 eu fiquei tão curioso, quis ficar aqui esperando, só para perguntar.


O menino parou, olhou atentamente para Abubaquer e lhe perguntou:
— Abubaquer, você já ouviu falar de Jesus?
— Eu, não, quem é “Ele”?
— Ele é o único e perfeito filho de Deus, que veio do céu, 
nasceu como um nenê para morrer numa cruz e ser o nosso Salvador. 
Ele venceu a morte e ressuscitou para nos dar vida, vida eterna,
 que dura para sempre. Ele é tão poderoso, Abubaquer,
 que Ele faz existir as coisas que não existem (Romanos 4:17).
Deus criou tudo o que há apenas falando.
Abubaquer ficou tão impressionado, ele não conhecia nada sobre Deus,
 sobre Jesus... Ele pediu a Jesus que perdoasse os seus pecados.
Abubaquer se despediu do menino e foi embora.



No caminho, ele entrou numa venda, comprou uma pipa
 e escreveu nela um recadinho assim:
— Querido Deus, eu me chamo Abubaquer, o meu pai 
também se chama Abubaquer, eu moro na Aldeia da Montanha.
 Por favor, Deus, traz o meu papai pra casa.
Abubaquer subiu na montanha mais alta e soltou a pipa.
 Ele deu toda linha que ele tinha. A pipa chegou bem 
pertinho das nuvens. Abubaquer pensou:
— Agora sim, Deus já leu o meu recadinho,
 a pipa chegou lá bem pertinho d’Ele!
De repente, a linha da pipa arrebentou e ela foi embora, 
caindo... Abubaquer pensou:
— Não tem problema, Deus já leu mesmo! 
Eu vou para casa esperar o papai chegar.
Em outra cidade, numa estação de trem,
 um homem esperava ansioso que os passageiros descessem. 
Era o pai de Abubaquer. Ele tinha esperança que Abubaquer
 e a mamãe descobrissem onde ele estava e fossem 
ao seu encontro. Ele ia todos os dias à estação e esperava a
 chegada do trem.Ele sempre ficava decepcionado.


Nesse dia, porém, ele percebeu que havia uma pipa presa no alto do
 último vagão. Ele se lembrou de Abubaquer, era a brincadeira
 predileta do filho. Ele correu até o trem, retirou a pipa e,
 para sua surpresa, leu:
— Querido Deus, eu me chamo Abubaquer, 
o meu pai também se chama Abubaquer, 
eu moro na Aldeia da Montanha. Por favor, Deus, 
traz o meu papai pra casa.
Quando o pai leu aquele bilhete, pulou de alegria!
 Aldeia da Montanha é para lá que eu preciso ir.


O papai entrou na estação e foi rapidamente para a Aldeia da Montanha.
 Quando ele desceu do trem, entrou numa mercearia e perguntou ao dono:
— O senhor conhece um menino chamado Abubaquer?
As aldeias eram bem pequenas, todos se conheciam.
O homem respondeu:
— Conheço, sim. Ele mora na rua de cima, na terceira casa à direita.


O papai encontrou a casa, bateu na porta e Abubaquer veio atender. 
Quando ele viu o pai, gritou:
— Papai! Papai! Deus existe de verdade!
 Ele trouxe você de volta pra casa.
O pai abraçou Abubaquer, abraçou a mamãe.
 Ele queria saber sobre “Deus”, que é Todo Poderoso,
 que faz existir o que não existe.
O Deus que faz uma pipa voar quilômetros,
 só para que um pai reencontre a sua família.

A CASA NA ROCHA - Uma história diferente


A CASA NA ROCHA - Uma história diferente







Mateus 7:24-27


A nossa vida é como uma casa...

Era uma vez dois homens que procuravam um lugar para construir a sua casa.

O nome do primeiro era senhor Prudente e o nome do segundo homem era senhor Insensato.

Um dia, o senhor Insensato avistou um lugar lindíssimo.

Tinha uma vista maravilhosa, um mar muito lindo com ondas que sacolejavam para lá e para cá. O céu era límpido e azulado e as gaivotas sobrevoavam sobre aquele imenso azul.

Ao ver aquele lugar tão lindo, o senhor Insensato decidiu que iria construir a sua casa naquela areia bem branquinha, dizendo:

- É aqui mesmo que eu vou construir a minha casa! E você, amigo Prudente??? Vai ficar andando muito por ai??? Vai se cansar à toa. Eu já achei o meu lugarzinho... Vou construir aqui na areia, que fica bem pertinho do mar, assim, fica até mais fácil de ir à praia. Quando eu quiser pescar, eu lanço o anzol daqui de dentro de casa...

O senhor Prudente, que não gostava muito de falar, tentou dar um conselho:

- Sabe... senhor Insensato, eu acho que esse lugar não é muito firme para construir uma casa... as ondas do mar podem vir e levar a sua casa, porque a areia é algo que se esparrama facilmente...

Mas... o senhor Insensato nem ouviu o que o senhor Prudente disse, ele queria era construir a casa dele.

O senhor Prudente continuou a procurar um lugar. E logo adiante achou um belo lugar para construir a sua casa. O solo era bem firme, na verdade, era grande rocha, que parecia estar muito firme. E ali começou a sua construção.

Um dia, quando os dois já tinham construído as suas casas, o tempo começou a mudar. E as nuvens chegaram. Essas nuvens iriam definir quem tinha uma casa bem firme ou não.

A primeira nuvem foi a da mentira.

O senhor Insensato nem ligou, afinal de contas ele gostava contar umas mentirinhas de vez em quando... E assim a casa do senhor Insensato ficou ligeiramente torta.

O senhor Prudente ficou atento e preferiu a verdade, afinal de contas, ele sabia que o diabo era o pai da mentira. Ele sabia que a mentira poderia ocasionar coisas ruins.


A segunda nuvem foi a dos problemas..


O senhor Insensato ficou desesperado, começou a reclamar sem parar, dizendo que Deus não era bom. Que a vida dele era muito ruim, e nem quis mais saber de trabalhar... reclamava o dia inteiro. E a casa dele entortou mais um pouquinho.

O senhor Prudente, ao ver a nuvem de problemas se assustou um pouco, mas tomou a decisão de confiar sempre em Deus e buscar Dele uma solução para o seu problema.


A terceira nuvem foi a da falta de amor... 

O senhor Insensato, que já estava revoltado com os seus problemas e também estava afundado cada vez mais na mentira, resolveu ficar com raiva de todo mundo achando que ninguém o amava. Achou que o amor não existia mais. Decidiu se envolver com drogas para fugir do mundo... Coitadinho!!! E a casa dele ficou bem torta dessa vez.

O senhor Prudente, ao notar a nuvem de falta de amor, pensou: - Puxa!!! Realmente falta amor no mundo, mas se a gente tentar semear o amor no coração das pessoas, essa nuvem pode ir embora... Se estiver faltando amor, eu vou falar do amor de Jesus, porque esse é o amor verdadeiro.


As últimas nuvens que chegaram foram a da desonestidade e da fome.... 


O senhor Insensato, a cada dia que passava, ficava mais revoltado com os seus problemas e se afundava cada vez mais na mentira, e na violência. Não tinha mais dinheiro para nada, nem para sustentar o vício, nem para comer. Daí, decidiu usar de desonestidade para conseguir as coisas. A casa dele, ficou por um fio.

O senhor prudente passou por momentos de fome em sua casa, mas não desistiu de lutar, porque sabia que se agisse de forma desonesta, nunca seria um vitorioso. E assim... depois de tantas nuvens....


Caiu uma chuvarada, e o mar ficou bravio, o vento soprou forte e a casa do Insensato não resistiu e caiu e ficando somente os destroços soltos na areia.

Mas... o que será que aconteceu com a casa do senhor Prudente?

Bom... os ventos sopraram nela com muita força, uma torrente de água também caiu sobre ela, mas ela permaneceu ali... quietinha. Nada aconteceu àquela casa, porque ela estava firmada na rocha e não na areia.


Assim é a nossa vida. O nosso destino, depende de nossas decisões. Jesus Cristo nos orienta a ser como o sr. Prudente, ou seja, estar sempre firmado em bons princípios.

Aonde você quer construir a sua casa (vida). Na rocha ou na areia? Isso só depende de você!
Fonte: