domingo, 24 de fevereiro de 2013

O SACO DE CARVÃO













              O saco de carvão

O pequeno Zeca entra em casa, batendo os pés no assoalho com força. Seus pai, que estava indo para o quintal  fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo, chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha   desconfiado . Antes que seu pai dissesse alguma   coisa , fala irritado:
- Pai,  estou com muita raiva. O Juca não devia ter feito isso comigo. Desejo tudo de ruim pra ele, quero matar esse cara.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
O Juca me humilhou na frente dos meus amigos e ainda por cima colocou  eles contra mim! Não aceito isso!
- Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faça de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amigo Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa.
O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho, como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e lhe fala com carinho:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.
Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não sujou; mas, olhe só para você! O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por isso, antes que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, saibamos que a mágoa e o rancor e outros sentimentos ruins ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações; elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter; ele decidirá o seu destino.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

FILHOS SÃO COMO NAVIOS


FILHOS SÃO COMO NAVIOS



Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas.E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.Assim são os FILHOS.Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras.Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um:A CAPACIDADE DE SER FELIZ.Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.Os pais não devem seguir os passos dos filhos. e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram.Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras.Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que
QUEM AMA EDUCA.

A história de ABUBAQUER


A história de ABUBAQUER



DEUS FEZ EXISTIR O QUE NÃO EXISTE

VERSÍCULO BÍBLICO PARA MEMORIZAÇÃO:
“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e,
 fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto;
 e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” Mateus 6:6

INTRODUÇÃO

Tudo aconteceu na época da 2ª Guerra Mundial.
 Exércitos inimigos invadiam as aldeias na Índia.
 Casas eram destruídas, pessoas morriam e 
famílias inteiras ficavam separadas.
Abubaquer era filho único, amava seus pais.
 Ele não queria imaginar que essa tragédia pudesse
 acontecer a ele. Ficar longe do pai? Nem pensar!

Todos os dias Abubaquer chegava da escola, almoçava com a mamãe,
 fazia o seu dever de casa e passava o resto da tarde na mercearia do pai.
 O pai vendia pão, leite, frutas, cereais, brinquedos feitos em
 madeira e pipas. Abubaquer ajudava o pai nas vendas.
 Ele ficava ansioso, olhando para o relógio, pois às 17 horas 
em ponto, o pai fechava a mercearia e os dois subiam 
uma montanha para soltar pipa. Abubaquer ficava tão feliz,
 ficar bem pertinho do papai era tudo o que ele queria.


Em certas ocasiões, o papai dizia:
— Hoje não vai dar para brincar, soltar pipa. Eu tenho que pintar a cerca.”
Abubaquer dizia:
— Não tem importância, papai, eu só quero ficar pertinho de você,
 eu posso até mesmo lhe ajudar!
Estar bem junto do papai era tudo o que Abubaquer queria.

Num certo dia, porém, Abubaquer almoçava com a mamãe,
 o pai estava saindo para ir à mercearia, quando 
ouviram os gritos dos vizinhos:
— Fujam! Fujam! Soldados inimigos estão aí! Fujam!



Era tarde demais! O papai foi capturado. Um soldado enorme 
o agarrou e o levou. Abubaquer e a mamãe conseguiram 
fugir junto com outros vizinhos. Correram muito,
 foram o mais rápido que puderam...

O tempo passava lentamente. A mamãe conseguiu se estabelecer 
em uma nova aldeia. Ela conseguiu trabalho,
 conseguiu uma casinha para morar, uma nova escola para Abubaquer.
 Mas ele não queria reagir, não comia, 
não brincava com os novos amigos, não queria ir à escola...



Habubaquer só pensava no papai e no dia me que pudesse encontrá-lo novamente.
A mãe de Abubaquer estava muito preocupada, ela dizia:
— Abubaquer, você precisa reagir, sair dessa tristeza. 
Comer, brincar, ir à escola. Quem sabe, um dia, a gente encontra o papai.
— A mamãe tem razão! Eu preciso reagir! – pensou Abubaquer.
Ele decidiu ir à escola. Quando voltou, enquanto
 passava diante de uma casa, Abubaquer percebeu
 que algumas crianças estavam de joelhos, com as mãos postas, 
conversando com alguém. Elas estavam de olhos fechados e
 Abubaquer não entendia com quem elas falavam, 
pois ele não via ninguém por perto. Ele ficou muito curioso,
 queria saber com quem as crianças falavam! Abubaquer esperou.
 Quando um dos meninos saiu, Abubaquer perguntou:
— Ei, amigo! Com quem vocês estavam falando,
 eu fiquei tão curioso, quis ficar aqui esperando, só para perguntar.


O menino parou, olhou atentamente para Abubaquer e lhe perguntou:
— Abubaquer, você já ouviu falar de Jesus?
— Eu, não, quem é “Ele”?
— Ele é o único e perfeito filho de Deus, que veio do céu, 
nasceu como um nenê para morrer numa cruz e ser o nosso Salvador. 
Ele venceu a morte e ressuscitou para nos dar vida, vida eterna,
 que dura para sempre. Ele é tão poderoso, Abubaquer,
 que Ele faz existir as coisas que não existem (Romanos 4:17).
Deus criou tudo o que há apenas falando.
Abubaquer ficou tão impressionado, ele não conhecia nada sobre Deus,
 sobre Jesus... Ele pediu a Jesus que perdoasse os seus pecados.
Abubaquer se despediu do menino e foi embora.



No caminho, ele entrou numa venda, comprou uma pipa
 e escreveu nela um recadinho assim:
— Querido Deus, eu me chamo Abubaquer, o meu pai 
também se chama Abubaquer, eu moro na Aldeia da Montanha.
 Por favor, Deus, traz o meu papai pra casa.
Abubaquer subiu na montanha mais alta e soltou a pipa.
 Ele deu toda linha que ele tinha. A pipa chegou bem 
pertinho das nuvens. Abubaquer pensou:
— Agora sim, Deus já leu o meu recadinho,
 a pipa chegou lá bem pertinho d’Ele!
De repente, a linha da pipa arrebentou e ela foi embora, 
caindo... Abubaquer pensou:
— Não tem problema, Deus já leu mesmo! 
Eu vou para casa esperar o papai chegar.
Em outra cidade, numa estação de trem,
 um homem esperava ansioso que os passageiros descessem. 
Era o pai de Abubaquer. Ele tinha esperança que Abubaquer
 e a mamãe descobrissem onde ele estava e fossem 
ao seu encontro. Ele ia todos os dias à estação e esperava a
 chegada do trem.Ele sempre ficava decepcionado.


Nesse dia, porém, ele percebeu que havia uma pipa presa no alto do
 último vagão. Ele se lembrou de Abubaquer, era a brincadeira
 predileta do filho. Ele correu até o trem, retirou a pipa e,
 para sua surpresa, leu:
— Querido Deus, eu me chamo Abubaquer, 
o meu pai também se chama Abubaquer, 
eu moro na Aldeia da Montanha. Por favor, Deus, 
traz o meu papai pra casa.
Quando o pai leu aquele bilhete, pulou de alegria!
 Aldeia da Montanha é para lá que eu preciso ir.


O papai entrou na estação e foi rapidamente para a Aldeia da Montanha.
 Quando ele desceu do trem, entrou numa mercearia e perguntou ao dono:
— O senhor conhece um menino chamado Abubaquer?
As aldeias eram bem pequenas, todos se conheciam.
O homem respondeu:
— Conheço, sim. Ele mora na rua de cima, na terceira casa à direita.


O papai encontrou a casa, bateu na porta e Abubaquer veio atender. 
Quando ele viu o pai, gritou:
— Papai! Papai! Deus existe de verdade!
 Ele trouxe você de volta pra casa.
O pai abraçou Abubaquer, abraçou a mamãe.
 Ele queria saber sobre “Deus”, que é Todo Poderoso,
 que faz existir o que não existe.
O Deus que faz uma pipa voar quilômetros,
 só para que um pai reencontre a sua família.

A CASA NA ROCHA - Uma história diferente


A CASA NA ROCHA - Uma história diferente







Mateus 7:24-27


A nossa vida é como uma casa...

Era uma vez dois homens que procuravam um lugar para construir a sua casa.

O nome do primeiro era senhor Prudente e o nome do segundo homem era senhor Insensato.

Um dia, o senhor Insensato avistou um lugar lindíssimo.

Tinha uma vista maravilhosa, um mar muito lindo com ondas que sacolejavam para lá e para cá. O céu era límpido e azulado e as gaivotas sobrevoavam sobre aquele imenso azul.

Ao ver aquele lugar tão lindo, o senhor Insensato decidiu que iria construir a sua casa naquela areia bem branquinha, dizendo:

- É aqui mesmo que eu vou construir a minha casa! E você, amigo Prudente??? Vai ficar andando muito por ai??? Vai se cansar à toa. Eu já achei o meu lugarzinho... Vou construir aqui na areia, que fica bem pertinho do mar, assim, fica até mais fácil de ir à praia. Quando eu quiser pescar, eu lanço o anzol daqui de dentro de casa...

O senhor Prudente, que não gostava muito de falar, tentou dar um conselho:

- Sabe... senhor Insensato, eu acho que esse lugar não é muito firme para construir uma casa... as ondas do mar podem vir e levar a sua casa, porque a areia é algo que se esparrama facilmente...

Mas... o senhor Insensato nem ouviu o que o senhor Prudente disse, ele queria era construir a casa dele.

O senhor Prudente continuou a procurar um lugar. E logo adiante achou um belo lugar para construir a sua casa. O solo era bem firme, na verdade, era grande rocha, que parecia estar muito firme. E ali começou a sua construção.

Um dia, quando os dois já tinham construído as suas casas, o tempo começou a mudar. E as nuvens chegaram. Essas nuvens iriam definir quem tinha uma casa bem firme ou não.

A primeira nuvem foi a da mentira.

O senhor Insensato nem ligou, afinal de contas ele gostava contar umas mentirinhas de vez em quando... E assim a casa do senhor Insensato ficou ligeiramente torta.

O senhor Prudente ficou atento e preferiu a verdade, afinal de contas, ele sabia que o diabo era o pai da mentira. Ele sabia que a mentira poderia ocasionar coisas ruins.


A segunda nuvem foi a dos problemas..


O senhor Insensato ficou desesperado, começou a reclamar sem parar, dizendo que Deus não era bom. Que a vida dele era muito ruim, e nem quis mais saber de trabalhar... reclamava o dia inteiro. E a casa dele entortou mais um pouquinho.

O senhor Prudente, ao ver a nuvem de problemas se assustou um pouco, mas tomou a decisão de confiar sempre em Deus e buscar Dele uma solução para o seu problema.


A terceira nuvem foi a da falta de amor... 

O senhor Insensato, que já estava revoltado com os seus problemas e também estava afundado cada vez mais na mentira, resolveu ficar com raiva de todo mundo achando que ninguém o amava. Achou que o amor não existia mais. Decidiu se envolver com drogas para fugir do mundo... Coitadinho!!! E a casa dele ficou bem torta dessa vez.

O senhor Prudente, ao notar a nuvem de falta de amor, pensou: - Puxa!!! Realmente falta amor no mundo, mas se a gente tentar semear o amor no coração das pessoas, essa nuvem pode ir embora... Se estiver faltando amor, eu vou falar do amor de Jesus, porque esse é o amor verdadeiro.


As últimas nuvens que chegaram foram a da desonestidade e da fome.... 


O senhor Insensato, a cada dia que passava, ficava mais revoltado com os seus problemas e se afundava cada vez mais na mentira, e na violência. Não tinha mais dinheiro para nada, nem para sustentar o vício, nem para comer. Daí, decidiu usar de desonestidade para conseguir as coisas. A casa dele, ficou por um fio.

O senhor prudente passou por momentos de fome em sua casa, mas não desistiu de lutar, porque sabia que se agisse de forma desonesta, nunca seria um vitorioso. E assim... depois de tantas nuvens....


Caiu uma chuvarada, e o mar ficou bravio, o vento soprou forte e a casa do Insensato não resistiu e caiu e ficando somente os destroços soltos na areia.

Mas... o que será que aconteceu com a casa do senhor Prudente?

Bom... os ventos sopraram nela com muita força, uma torrente de água também caiu sobre ela, mas ela permaneceu ali... quietinha. Nada aconteceu àquela casa, porque ela estava firmada na rocha e não na areia.


Assim é a nossa vida. O nosso destino, depende de nossas decisões. Jesus Cristo nos orienta a ser como o sr. Prudente, ou seja, estar sempre firmado em bons princípios.

Aonde você quer construir a sua casa (vida). Na rocha ou na areia? Isso só depende de você!
Fonte:  

O MENINO E O BARCO


O MENINO E O BARCO


O  MENINO  E O BARCO

Visual:  Usar uma folha de jornal e dobrá-la para fazer uma barquinha. Conforme você conta a história, vai fazendo o barco até que ele vire uma camisa.


Roteiro:

            Era uma vez um menino que gostava muito de andar sozinho pela rua mas, papai disse:
            - Filhinho eu não gosto que você ande na rua sozinho. Há coisas perigosas.
            - O que você acha que é perigoso, papai?
            - Sabe, há pessoas que gostam de roubar crianças. Então, se mamãe ou papai estiverem com você, não há perigo. Mas, sozinho...
            - Se um ladrão vier, eu dou um ponta pé nele e fujo correndo. Eu sei correr muito depressa- Disse o Tiago.
            - Você é que pensa filhinho. Os ladrões têm carros e têm também muita força, e arrastam as crianças para dentro dos carros.
            - Eu grito, grito e todo mundo vai ouvir.
            - Nem assim adianta filho. O ladrão tapa a sua boca com força. Você é pequeno e ele é grande.
            - Chi...então o que faço papai?
            - Ora, não saia sozinho de casa!
            - E sei eu precisar? Se mamãe mandar que eu compre pão na padaria?
            - Aí é  diferente, você está obedecendo a mamãe, Deus vai guardá-lo. Entendeu?
           
            Tiago abaixou a cabeça, pensou e respondeu:
            - Entendi. O segredo é obedecer, não é papai?
            - É isso mesmo filhinho.

            Depois de muita conversa, Tiago deu boa noite, orou e dormiu. Até parece que em dormiu porque o sol já estava na sua janela e já era um novo dia. E mais, era feriado. Como Tiago ficou alegre.
            - Entra sol ! Seja  bem vindo aqui no meu quarto. Oh! Que vontade de dar uma volta. Quem sabe até a prai? Como é bom pisar naquela areia tão branquinha...
            Assim pensando, Tiago saiu.
            O que papai havia falado para ele? Que não saísse sozinho de casa.
            Mas ele olhou dos lados, o sol estava quente, havia muita gente na rua e Tiago saiu.
            Feriado é assim, todos estavam passeando. Ninguém indo à escola e nenhum papai ou mamãe indo ao serviço.
            - Oh! Que delicia o dia hoje . Falou Tiago.
            De repente, ele viu um homem pintando uma casa. (Faça o barquinho até ele parece um chapéu de pedreiro).
            - Que vontade de ser pintor! Veja só aquela escada enorme lá em cima! Como eu gostaria de ser pintor!
            E Tiago ficou olhando lá no alto. Que surpresa quando viu o pintor descer e chegar pertinho dele. Então perguntou:
            - Será que o senhor me daria um emprego de pintor? Eu achei tão lindo o senhor lá em cima da casa...
            - É meu filho, é lindo, mas muito perigoso. Se cair de lá de cima a gente morre.
            - Mas será que mesmo assim eu não poderia ser seu empregado?
            - Sim, gostei de você. Pode começar a pintar, mas só aqui embaixo viu?
            E o Tiago colocou o chapéu e começou a pintar (colocar o chapéu na cabeça e levar um grande pincel de pintor, imitando com se estivesse pintando). Mas de repente doeu sua mãozinha e ele largou o grande pincel com tinta (mostrar) (tirar o chapéu).
            - Não dá! É preciso ter um braço muito forte.
            E saiu o menino pela rua, andando, andando.
            - Oh! Quanto carro!, o que será? Incêndio! Pegou fogo na casa que vendia fogos e eles começaram a estourar e o prédio parecia uma bomba.
            Tiago ficou olhando os bombeiros apagarem o fogo. Eles tinham grandes mangueiras e jogavam água em cima da casa que pegou fogo. Era uma gritaria do povo que assistia ao incêndio. E Tiago olhando...de repente gritou:
            - Eu já sei! Vou ser bombeiro! (coloca o chapéu ao contrário, com os bicos para os lados).
            - Eu  sou bombeiro!
            E saiu de onde estava e foi ajudar a apagar o fogo.
            - Ai minha mão! Está toda queimada..
            E era mesmo, sua mão estava queimada e doendo. Ai! Ai!
            - Pronto,não quero mais saber de ser bombeiro!
            E saiu chorando de dor na mão.
            Tiago continuou andando, andando, e , de repente, chegou na praia. Ela estava linda! Algumas crianças brincando na areia com baldinhos, outras jogando bola, e....Tiago viu um barco. Ele estava amarrado com uma corda (acabar de fazer o barco).
            Pensou Tiago: - É isso mesmo! Eu não pude ser pintor e nem bombeiro,mas eu vou ser marinheiro. E, correndo, soltou a corda do barquinho. Subiu nele. O vento suave empurrou o barco para o fundo. As ondas cheias de espuma levantavam o barco com o Tiago dentro. Ele achou muito divertido. Mas, Tiago se deitou dentro dele um pouco, e de repente, não ouviu nenhum barulho. Nem as risadas das crianças, nem as vozes delas. Levantou-se do fundo do barco (você pode colocar um boneco no barco, fazendo de conta que é Tiago).
            -Ué. Falou assustado. ‘’ Não há ninguém por aqui.  Eu preciso voltar para a praia, mais como vou fazer isso?’’ viu que havia dois remos dentro do barco. Tentou mexer com eles mais eram muito pesados e Tiago não tinha forças pra levantar um só, quanto mais dois.
            Oh! O sol esta indo embora! Nuvens pretas começaram a cobrir o céu. E o vento veio soprando e balançando o barco pra lá e pra cá.
            - Ai,que medo! E Tiago se agarrou no barco e ele virou pra lá e pra cá e a água entrou nele.
             Oh! Pensou o menino. Papai me disse ontem para eu não sair de casa sozinho. Mais eu nem percebi. E agora?
             Papai, papai! Gritou o menino.
              Vocês acham que adiantava chamar o pai?
              Imaginem se alguém ia ouvi-lo! Lá tão longe, e com barulho do mar e dos trovões.
              E a chuva caia. Que frio! Todo molhado e com medo ele falou:
              - Eu desobedeci! Nunca mais vou fazer isto!
              Mas, de repende, o barquinho bateu em uma pedra (bata o bico do barco, mostrando para as crianças) e quebrou a ponta do barco.
              - Socorro! – Gritou Tiago.
               Ai! O vento levou o barquinho para mais longe e ele bateu em outra pedra e arrebentou o outro lado do barco( rasgue com suas mão  o outro lado do barco) e a água do mar, misturada com a chuva, entrou ainda mais forte no barco.
             - Socorro! Não tenho onde ficar.
              Então o menino subiu na vela do barco. Era o único lugar. Ficou ali agarradinho, mas as pedras caíram com a chuva e quebraram a vela (rasgue de uma maneira redonda a ponta da vela). E o menino caiu n’água.
              Socorro gritou outra vez (abra a barquinha que virou camisa). E  a sua camisa boiou na água. E ele afundou e subiu outra vez e, então disse:
              -Perdão, Jesus. Eu não sei como pude desobedecer tanto. Livra-me daqui e eu vou ser o menino mais obediente do mundo. E afundou.
              - Tiago, Tiago – uma voz gritou. Era o papai, no meio da tempestade, que estava ali com um barco grande e forte.
              - Tiago! Oh! Veja mamãe, aquela não é a camisinha do Tiago?
              - É sim, é ela!
               E papai puxou a camisinha e viu um cabelo embaixo. Era a cabeça de Tiago. Então ele tirou seu filhinho da água. Estava quase morto. Papai conseguiu tirar a água que seu filhinho havia engolido e... salvou o Tiago. Quando o menino abriu os olhos e viu o papai e a mamãe, começou a chorar e pedir perdão.
              - Você vai me bater papai?
               Eu não. Seu castigo já foi tão grande! Que susto, hein, filhinho? E abraçado com o papai, contou que tinha orado e que nunca mais iria desobedecer. Nunca mais mesmo.
              Papai, quando chegou em casa, pegou a camisa que ele achou boiando, colocou num quadro e pregou no quarto de Tiago. Cada vez que ele olhava sua camisa se lembrava que nunca mais iria desobedecer o papai e a mamãe. E ele foi o filho mais obediente do mundo (Ponha na classe a camisa que você fez contando a história).